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Como Lidar com a Raiva - 4 Passos Definitivos
Como viver a Filosofia na Prática: https://ift.tt/3uYPa13 Quer saber como lidar com a raiva? para controlar a raiva ou sua ira, evitar as palavras de cabeça quente é o primeiro passo. Veremos alguns aspectos práticos de como estabelecer um melhor controle emocional, a fim de que você possa aprender como lidar com a raiva e desenvolver um padrão de comunicação não violenta. Eu lhe faço uma pergunta, me responda com sinceridade: você já sentiu raiva hoje? De que forma você a expressou? Bem, o assunto da raiva nos dá uma oportunidade única de mergulharmos mais profundamente na Comunicação Não Violenta. Mas, acredito que você deve estar pensando: a raiva não é uma expressão violenta por si só? Há uma forma de expressar a raiva e não ser violento? Eu sou o professor de filosofia Paulo Raphael Oliveira Andrade, e nesse episódio do Superleituras falaremos de 4 passos para expressar a raiva, do livro Comunicação Não violenta de Marshall B. Rosenberg. Primeiramente gostaria de destacar que matar, espancar, culpar, ferir os outros — física ou mentalmente — são todas expressões superficiais do que acontece dentro de nós quando sentimos raiva. Se estivermos verdadeiramente com raiva, vamos querer uma maneira muito mais poderosa de nos expressarmos. Vamos dar uma olhada no que o processo de expressar plenamente nossa raiva realmente requer de concreto. O primeiro passo é parar e não fazer nada além de respirar. Abstemo-nos de fazer qualquer movimento para culpar ou punir a outra pessoa. Simplesmente ficamos quietos. Então, conseguiremos passar para o passo 2, identificamos os pensamentos que estão gerando nossa raiva. Por exemplo, suponhamos que entreouvimos uma frase que nos faz acreditar que fomos excluídos de uma conversa por causa da nossa aparência estar acima do peso. Percebemos nossa raiva, paramos e reconhecemos o pensamento se agitando em nossa cabeça: “É injusto agir daquela maneira. Ela está sendo preconceituosa”. Sabemos que todos os julgamentos desse tipo são expressões trágicas de necessidades não-atendidas, de modo que passamos à etapa seguinte, Passo 3 (Conectar-nos com as nossas necessidades) e nos conectamos com as necessidades por trás desses pensamentos. Se eu julgar que alguém é preconceituoso, a necessidade pode ser de inclusão, respeito ou conexão. E então concluímos com o 4° passo (Expressar nossos sentimentos e necessidades não-atendidas) Para nos expressarmos plenamente, nós agora abrimos a boca e expressamos a raiva — mas esta já se transformou em necessidades e em sentimentos relacionados a elas. Entretanto, articular esses sentimentos pode exigir um bocado de coragem. Para mim, é fácil me irritar e dizer às pessoas: “Isso é preconceito!” Na verdade, posso até gostar de dizer algo assim, mas descer até o nível dos sentimentos e necessidades mais profundos por trás de uma frase como essa, pode ser muito assustador. Para expressar plenamente nossa raiva, podemos dizer à pessoa: “Quando você entrou nessa sala, começou a conversar com os outros, não falou nada comigo e então fez um comentário sobre pessoas magras e bonitas, fiquei realmente revoltado e muito assustado. Isso despertou em mim todo tipo de necessidade de ser tratado com respeito. Eu gostaria que você me dissesse como se sente quando digo isso”. Às vezes, entre os passos 3 e 4, podemos escolher entrar em empatia com a outra pessoa, de modo que ela possa nos escutar melhor quando nos expressarmos no passo 4. Dica especial: é importante para expressarmos completamente a raiva na CNV é dissociar a outra pessoa de qualquer responsabilidade por nossa raiva. Livramo- nos de pensamentos como “essa pessoa me deixou com raiva quando fez aquilo”. Esse tipo de pensamento nos leva a expressar nossa raiva superficialmente, culpando ou punindo a outra pessoa. Vimos anteriormente que o comportamento dos outros pode ser um estímulo para nossos sentimentos, mas não a causa. Nunca ficamos com raiva por causa do que outra pessoa fez. Podemos identificar o comportamento da outra pessoa como estímulo, mas é importante estabelecermos uma clara diferenciação entre estímulo e causa.Então, qual é a causa da raiva? A raiva é gerada quando estamos julgando alguém culpado. Mesmo que de início não tenhamos consciência disso, a causa da raiva está localizada em nosso próprio pensamento. Assim, não é o comportamento das outras pessoas, e sim nossas próprias necessidades que causam nossos sentimentos. Gostou do nosso video? não se esqueça de baixar o nosso e-book… Coloque nos comentários temas que vc deseja saber mais… um grande abraço e até breve!
via YouTube https://www.youtube.com/watch?v=TvTQKVfdJBM
Como viver a Filosofia na Prática: https://ift.tt/3uYPa13 Quer saber como lidar com a raiva? para controlar a raiva ou sua ira, evitar as palavras de cabeça quente é o primeiro passo. Veremos alguns aspectos práticos de como estabelecer um melhor controle emocional, a fim de que você possa aprender como lidar com a raiva e desenvolver um padrão de comunicação não violenta. Eu lhe faço uma pergunta, me responda com sinceridade: você já sentiu raiva hoje? De que forma você a expressou? Bem, o assunto da raiva nos dá uma oportunidade única de mergulharmos mais profundamente na Comunicação Não Violenta. Mas, acredito que você deve estar pensando: a raiva não é uma expressão violenta por si só? Há uma forma de expressar a raiva e não ser violento? Eu sou o professor de filosofia Paulo Raphael Oliveira Andrade, e nesse episódio do Superleituras falaremos de 4 passos para expressar a raiva, do livro Comunicação Não violenta de Marshall B. Rosenberg. Primeiramente gostaria de destacar que matar, espancar, culpar, ferir os outros — física ou mentalmente — são todas expressões superficiais do que acontece dentro de nós quando sentimos raiva. Se estivermos verdadeiramente com raiva, vamos querer uma maneira muito mais poderosa de nos expressarmos. Vamos dar uma olhada no que o processo de expressar plenamente nossa raiva realmente requer de concreto. O primeiro passo é parar e não fazer nada além de respirar. Abstemo-nos de fazer qualquer movimento para culpar ou punir a outra pessoa. Simplesmente ficamos quietos. Então, conseguiremos passar para o passo 2, identificamos os pensamentos que estão gerando nossa raiva. Por exemplo, suponhamos que entreouvimos uma frase que nos faz acreditar que fomos excluídos de uma conversa por causa da nossa aparência estar acima do peso. Percebemos nossa raiva, paramos e reconhecemos o pensamento se agitando em nossa cabeça: “É injusto agir daquela maneira. Ela está sendo preconceituosa”. Sabemos que todos os julgamentos desse tipo são expressões trágicas de necessidades não-atendidas, de modo que passamos à etapa seguinte, Passo 3 (Conectar-nos com as nossas necessidades) e nos conectamos com as necessidades por trás desses pensamentos. Se eu julgar que alguém é preconceituoso, a necessidade pode ser de inclusão, respeito ou conexão. E então concluímos com o 4° passo (Expressar nossos sentimentos e necessidades não-atendidas) Para nos expressarmos plenamente, nós agora abrimos a boca e expressamos a raiva — mas esta já se transformou em necessidades e em sentimentos relacionados a elas. Entretanto, articular esses sentimentos pode exigir um bocado de coragem. Para mim, é fácil me irritar e dizer às pessoas: “Isso é preconceito!” Na verdade, posso até gostar de dizer algo assim, mas descer até o nível dos sentimentos e necessidades mais profundos por trás de uma frase como essa, pode ser muito assustador. Para expressar plenamente nossa raiva, podemos dizer à pessoa: “Quando você entrou nessa sala, começou a conversar com os outros, não falou nada comigo e então fez um comentário sobre pessoas magras e bonitas, fiquei realmente revoltado e muito assustado. Isso despertou em mim todo tipo de necessidade de ser tratado com respeito. Eu gostaria que você me dissesse como se sente quando digo isso”. Às vezes, entre os passos 3 e 4, podemos escolher entrar em empatia com a outra pessoa, de modo que ela possa nos escutar melhor quando nos expressarmos no passo 4. Dica especial: é importante para expressarmos completamente a raiva na CNV é dissociar a outra pessoa de qualquer responsabilidade por nossa raiva. Livramo- nos de pensamentos como “essa pessoa me deixou com raiva quando fez aquilo”. Esse tipo de pensamento nos leva a expressar nossa raiva superficialmente, culpando ou punindo a outra pessoa. Vimos anteriormente que o comportamento dos outros pode ser um estímulo para nossos sentimentos, mas não a causa. Nunca ficamos com raiva por causa do que outra pessoa fez. Podemos identificar o comportamento da outra pessoa como estímulo, mas é importante estabelecermos uma clara diferenciação entre estímulo e causa.Então, qual é a causa da raiva? A raiva é gerada quando estamos julgando alguém culpado. Mesmo que de início não tenhamos consciência disso, a causa da raiva está localizada em nosso próprio pensamento. Assim, não é o comportamento das outras pessoas, e sim nossas próprias necessidades que causam nossos sentimentos. Gostou do nosso video? não se esqueça de baixar o nosso e-book… Coloque nos comentários temas que vc deseja saber mais… um grande abraço e até breve!
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